Neurologista lista sete sinais de alerta que podem indicar Alzheimer
Considerado o tipo mais comum de demência, o Alzheimer se caracteriza pela diminuição, lenta e progressiva, da função mental do paciente. As áreas mais afetadas do cérebro são as responsáveis por aspectos como memória, pensamento, juízo e capacidade para aprender. Segundo o Ministério da Saúde, a doença sem cura atinge 1,2 milhão de pessoas e registra 100 mil novos casos a cada ano no Brasil.
“Os sintomas geralmente surgem a partir dos 65 anos, o que faz com que a doença seja mais comum em idosos. O Alzheimer acontece com mais frequência em mulheres, e o distúrbio provoca alterações no comportamento do paciente”, explica o neurologista João Carlos Lobato Moraes, da Clínica Censo, no Pará.
Sinais e sintomas
Idade, histórico de casos na família e pouco estímulo às atividades cerebrais durante a vida estão entre os principais fatores de risco do Alzheimer. A doença pode dar sinais de alerta, como:
- Perda de memória recente;
- Dificuldade de realizar tarefas do cotidiano;
- Trocar objetos de lugar;
- Fazer a mesma pergunta várias vezes;
- Dificuldade para dirigir e encontrar caminhos conhecidos;
- Dificuldade para encontrar palavras que expressem ideias ou sentimentos; e
- Irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, e tendência ao isolamento.
A doença é dividida em três fases. A primeira inclui falhas de memória frequentes e alterações na personalidade. A segunda, conhecida como moderada, é caracterizada pela dificuldade em realizar atividades simples e coordenar movimentos, além de agitação e insônia. Já na última etapa, a avançada, o paciente mostra resistência para executar tarefas, tem incontinência urinária e fecal, e apresenta dificuldade para comer.